sexta-feira, 3 de julho de 2015

Comprar em Brechó vai muito além de comprar barato!

Sustentabilidade! Eis uma palavra muito ouvida ultimamente.
Mas, afinal de contas, o que é sustentabilidade? Segundo a Wikipédia: “sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”.

E oque isso tudo pode significar na prática?

Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras, a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos, revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.

E o Brechó aonde entra nesse contexto?

No contexto do consumo consciente. Comprar roupas de segunda mão, fazer bazar de trocas com as amigas, customizar para dar cara nova ou doar o que ficou encalhado nas prateleiras. Mais que modismo, essas atitudes refletem um novo jeito de rechear o armário sem descuidar do planeta.
É a moda do bem!

Se nossas roupas falassem, contariam histórias de uma vida que deixou inúmeros rastros pelo caminho: fábricas onde operários trabalham dia e noite por salários ínfimos, contaminação de rios por causa dos processos fabris, toneladas de lixo que poluem o meio ambiente e grifes exaltando o consumismo desvairado. Parte dessa história é mostrada no documentário Useless, do premiado diretor chinês Jia Zhang-Ke. No filme, a moda surge como produto da mistura de fábricas deprimentes de roupas no sul da China e de chiquérrimos desfiles em Paris.

Ainda que lentamente, essas contradições estão começando a mexer com os hábitos de consumo da população. "É crescente o número de pessoas que querem conhecer e praticar o vestir consciente, e isso não se restringe apenas à moda ecológica produzida com matéria-prima sustentável", diz Ana Cândida Zanesco, fundadora do Instituto Ecotece, que trabalha para divulgar princípios e práticas mais verdes no setor da moda. "É uma mudança que tem a ver com a reconexão com a natureza, mas também com bem-estar social e valorização das mãos e vidas por trás dos processos de produção das roupas que nos aquecem, confortam e embelezam."

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/segunda-mao-roupa-brecho-usado-atitude-moda-504311.shtml


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